domingo, 1 de outubro de 2017

Crítica: Golpe de Moedas | Um Filme de Emily Hagins (2017)


Quando a escola passa por graves dificuldades financeiras devido a uma ação de corrupção, que coloca sua existência em risco, um pequeno grupo de estudantes tenta arrecadar o dinheiro necessário para ajudar a sua escola executando um perigoso plano criminoso de invadir a Casa da Moeda dos Estados Unidos e fabricar intencionalmente uma moeda defeituosa que poderia ser vendida para colecionadores de raridades. Entre as dificuldades de por o difícil plano em ação, o grupo ainda tem que lidar com as típicas convenções de um baile da escola no qual estão envolvidos e as suspeitas de um intrometido professor de artes que suspeita das ações ilegais desse inusitado grupo. “Golpe de Moedas” (Coin Heist, 2017) é um filme estadunidense original da Netflix que foi escrito e dirigido por Emily Hagins. Baseado em um romance escrito por Elisa Ludwing focado em um público juvenil, sua adaptação cinematográfica preserva veemente esse foco. Protagonizado por Sasha Pieterse, Alex Saxon, Alexis G. Zall, Jay Walker, Connor Ratliff e Michael C. Creighton. Feito por jovens para jovens, Emily Hagins entrega um filme com corpo e alma de filmes de televisão, mas com um nível de qualidade um pouco abaixo dos demais filmes lançados pela produtora Netflix.

Longe de ser um filme capaz de concorrer a prêmios e muito menos de ganhar, ainda assim “Golpe de Moedas” é um filme de certa forma interessante. Seu maior problema é sua falta de pretensão de ser mais do que é realmente. A história original da qual se baseia é desperdiçada por situações comuns e soluções fáceis que não conseguem prender a atenção com a devida eficiência. Embora o elenco seja funcional, ele também carece de força e de um grande nome o encabeçando. Além do mais, o roteiro tropeço de Emily Hagins peca demais prejudicando o elenco. O conjunto de situações que se mesclam ao objetivo do roubo é um emaranhado de clichês batidos de filmes dos gêneros em que toca (filmes adolescentes e filmes de roubo) que não causam nenhum fascínio a quem costuma apreciar filmes assim. Além do mais, as situações onde o filme almeja alcançar momentos de tensão nunca acontecem realmente com um nível de eficiência válido. Por isso, entre trancos e barrancos e um desfecho supostamente feliz, “Golpe de Moedas” atende a sua proposta, mas não se destaca se comparado a inúmeros outros filmes. Por fim, o resultado rende um passatempo descompromissado com longevidade, que possivelmente vai agradar o público em diferentes níveis.

Nota:  5,5/10

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